3 erros que prejudicam a rentabilidade da sua carteira

Hoje eu quero falar sobre três erros que impactam negativamente a rentabilidade de uma carteira de investimentos.

Temos realizado diversas sessões de diagnóstico, analisando as carteiras dos investidores para identificar suas fragilidades e apontar onde há potencial de melhoria, não só em termos de rentabilidade, mas também para alinhar a carteira ao perfil e aos objetivos do investidor.

Alguns investidores buscam crescimento de capital para acessar o investimento no futuro, enquanto outros já desejam uma renda passiva imediata que cresça ao longo do tempo.

Há também aqueles que, apesar de não poderem fazer aportes, possuem um capital expressivo.

Cada situação requer uma estratégia específica, adaptada ao perfil do investidor.

Como mencionei, temos feito muitos diagnósticos de carteiras e, por exemplo, encontramos um investidor cuja necessidade de renda imediata era inexistente, mas que havia investido em fundos imobiliários e outros produtos inadequados para seus objetivos de longo prazo.

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Isso mostra uma clara incompatibilidade entre o perfil do investidor e os produtos escolhidos, o que não só prejudica a rentabilidade, mas também aumenta o risco.

Erro nº1 : Investimentos Ruins

Entre os erros mais comuns que encontramos, o primeiro é a escolha de produtos ruins.

Muitos investidores possuem Certificados de Operações Estruturadas (COEs) em suas carteiras, que combinam renda fixa com derivativos.

Embora prometam proteção de capital, esses produtos frequentemente apresentam rentabilidade inferior, especialmente quando comparados com um ETF do índice S&P500, por exemplo.

Além disso, os spreads desses produtos são altos, o que acaba reduzindo os ganhos do investidor.

Erro nº2 : Baixa Performance

Outro erro comum é a presença de fundos de investimento com baixa performance.

Muitos fundos rendem abaixo do CDI e ainda cobram altas taxas de administração e performance.

Alguns fundos replicam o mercado americano, mas cobram taxas por superar benchmarks como o CDI ou IPCA.

Nesses casos, investir diretamente em um ETF como o S&P500 seria uma opção mais eficiente.

Títulos de renda fixa também podem ser problemáticos, especialmente debêntures com alto risco de crédito.

Diversos investidores possuem debêntures de empresas que estão à beira de dar calote, o que poderia ser evitado com a escolha de fundos de crédito privado, que diversificam os riscos.

Erro nº3 : Carteira desalinhada

Outro ponto importante é o descasamento de perfil.

Vimos carteiras focadas em ações de empresas em crescimento, que deveriam reinvestir seus lucros, mas que estavam alocadas em ativos de dividendos ou empresas em turnaround, o que não condiz com o perfil de um investidor que busca crescimento de capital.

Finalmente, a alocação ineficiente é um problema recorrente.

Muitas vezes, o investidor está excessivamente alocado em renda fixa quando seu objetivo é o crescimento de capital.

Uma diversificação maior, incluindo ações e fundos imobiliários, seria mais adequada, além de considerar a dolarização da carteira para proteger contra a inflação.

Muitos me perguntam sobre o uso de opções nas carteiras.

As opções são uma ferramenta poderosa para aumentar a rentabilidade, gerar renda e proteger a carteira, desde que sejam usadas de acordo com a estratégia de investimento, e não o contrário.

Não há uma regra fixa, mas ao fazer esses ajustes, você pode melhorar significativamente a rentabilidade da sua carteira.

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