CALL e PUT: entenda a diferença entre os tipos de opções
Está com dificuldade em entender a diferença entre CALL e PUT? A Invius te explica!
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AGENDAR SESSÃOA maioria das pessoas que iniciam no mercado de opções desiste logo no início por não entender conceitos básicos. Eu também tive essa dificuldade antes.
Por isso, neste artigo, vou simplificar para você esse mundo tão complexo.
Como funciona o mercado de opções?
As opções são uma ferramenta disponível na bolsa de valores (B3) que podem ajudar o investidor a melhorar a rentabilidade de sua carteira e, ainda, protegê-la contra eventuais quedas.
Elas estão dentro de uma classe de ativos chamada derivativos. Isso significa que as opções derivam de algum outro ativo existente no mercado.
Logo, estão atreladas a ele e não podem existir sozinhas.
As opções funcionam como contratos que viabilizam a possibilidade de negociar um ativo em uma data futura (vencimento) por um preço previamente determinado (strike).
Esse ativo pode ser uma ação, um ETF, uma moeda ou uma commodity. Para não confundir, o ativo que o contrato negocia leva o nome de ativo-objeto.
E onde entram as CALLs e PUTs nessa história? É simples… elas são os tipos de contratos que existem.
Tipos de contratos
Em todo contrato no mundo é preciso de duas pessoas para ele, de fato, valer alguma coisa, certo? Se só uma das partes assinarem um contrato, ele não é válido de nada.
E nas opções não é diferente.
Pode parecer um pouco confuso a princípio, mas te prometo que é mais simples do que parece.
Existem dois meios de negociar opções: lança-las (vender) ou comprá-las.
Ao fazer a compra de uma opção, você se torna o titular da opção. Portanto, o titular é quem paga por aquele contrato e adquire um direito (seja de compra ou de venda do ativo-objeto).
Mas se eu comprei aquele contrato, alguém necessariamente precisa estar vendendo-o no mercado. Esse seria o lançador.
Conseguiu entender o que é o lançador e o titular?
Agora passamos para uma questão mais específica dos contratos. No mercado de opções, temos dois tipos de contratos disponíveis: as opções de compra, chamadas de CALL, e as opções de venda, chamadas de PUT.
O titular de uma CALL – ou seja a pessoa que comprou a opção de compra – tem o DIREITO de comprar o ativo-objeto.
Já o lançador dessa CALL – a pessoa que está vendendo a opção de compra – tem a OBRIGAÇÃO de vender o ativo-objeto.
E nas PUTs, portanto, funciona de forma contrária:
O titular de uma PUT – ou seja a pessoa que comprou a opção de venda – tem o DIREITO de vender o ativo-objeto.
Já o lançador dessa PUT – a pessoa que está vendendo a opção de venda – tem a OBRIGAÇÃO de comprar o ativo-objeto.
Ficou claro?
Também gravei um vídeo para nosso canal do YouTube explicando com exemplos essa diferença.
Como negociar CALL e PUT
Conseguimos negociar as CALLs e PUTs diretamente na bolsa de valores, mas, para isso, você precisará de uma corretora e um home broker.
E como qualquer outro tipo de ativo que você queira negociar, basta emitir a ordem na bolsa.
Se você quiser comprar uma CALL ou uma PUT, precisará pagar pela opção. Agora, se quiser vender uma CALL ou uma PUT, receberá uma taxa por isso.
Faz sentido?
E como calcular o preço para comprar ou vender uma opção?
Essa propriedade do mercado está associada a diversos fatores, que chamamos de variáveis gregas.
O preço de uma opção é calculado levando em conta a volatilidade esperada para ela, o preço do ativo-objeto, o strike da opção, o tempo que falta para o vencimento e a taxa de juros.
No entanto, esse cálculo é feito de forma automática diretamente no home broker. Então, você não precisará se preocupar com isso. Mas é sempre importante entender como o um ativo funciona antes de investir nele.
E o preço de uma CALL e uma PUT será igual se eles estiverem com as mesmas condições variáveis?
Não… A oferta e demanda também são fatores decisivos na hora da definição do preço.
Se olharmos os gráficos das ações, é possível observar que o mercado sobe de forma mais lenta do que quando caí. Por isso, quando olhamos para o cenário de alta, a taxa de acerto de uma operação que tem prazo de validade (vencimento) é baixa.
Isso faz com que a maioria dos investidores de opções prefiram operar no cenário baixista comprando PUTs, tanto para especulação quanto para proteção de carteira.
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Dessa forma, existem mais investidores operando PUTs do que CALLs, fazendo com que a demanda das PUTs sejam superiores em relação às CALLs e, consequentemente, seu preço também.
Por isso, quando comparamos os preços das opções com strikes igualmente separados do preço da ação – como é o caso de uma CALL com strike em R$12,00 e uma PUT com strike em R$8,00, se o ativo-objeto estiver a R$10,00 – verificamos que seus valores não são iguais.
Veja na tabela a seguir:
Conseguiu entender a diferença entre CALL e PUT?
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