Como funciona uma Trava de Baixa

trava de baixa é uma estratégia utilizada por muitos investidores e traders experientes para gerar resultados positivos sobre a queda dos preços do ativo principal negociado.

Optar por ela pode ser decisivo, principalmente quando há uma subida radical ou uma grande expectativa de queda de preço do ativo até a sua data de vencimento.

Trava de Baixa x Compra a Seco

Na trava de baixa, quando quero ganhar com um movimento de queda, trabalho com duas opções:

  • vendo a opção com strike (preço de exercício) mais baixo
  • compro a opção com strike mais alto.

O ponto importante dessa estratégia, ao observar o gráfico de lucro e retorno, é que o lucro é limitado.

Não será como uma compra a seco de CALL, por exemplo, em que temos a possibilidade de retorno ilimitado, mas o risco também é limitado.

Além disso, é uma operação mais barata, na qual pago menos do que pagaria em uma compra a seco de opção.

Trava de Baixa com CALL

Vamos usar como exemplo uma trava de baixa na Petrobras, com a venda da PETRI350, cujo valor de exercício é 28,52, e a compra da PETRK355, cujo valor de exercício é 29,02.

Assim, eu vendo a parte mais baixa e compro a mais alta, formando uma trava de baixa.

Ao vender essa opção, recebi R$ 2,15, desembolsando R$1,84 para comprar a PETRK355.

Após a montagem da operação, meu salfo final é de R$ 0,31, ou seja, uma operação de crédito.

Isso significa que não precisaria ter o capital disponível em conta corrente, pois poderia utilizar a margem como garantia, mantendo um saldo disponível.

O que acontece com a operação se o mercado cair?

Se o mercado tiver uma movimentação de queda, as CALLs viram pó.

Por exemplo, se o preço cair para R$ 25, ninguém vai querer exercer o direito de comprar uma ação por R$ 29,02 ou R$ 28,52, tornando as opções inúteis.

Nesse cenário, eu ficaria com o valor de R$ 0,31 recebido.

E se o mercado subir?

Se o mercado subir para R$ 30, quem comprou a opção com strike de R$ 28,52 exercerá seu direito.

Nesse caso, eu teria que vender a ação por esse preço.

Comprei a ação por R$ 29,02, o que me daria uma perda de R$ 0,50.

Porém, como recebi R$ 0,31 na montagem da operação, minha perda máxima seria de R$ 0,19.

Fonte: Invius Research

Como se trata de uma operação de crédito, recebo dinheiro ao montá-la, então não preciso ter dinheiro disponível na conta, pois posso usar meus investimentos como margem de garantia.

No home broker, você verá seu saldo disponível e o valor da margem de garantia, que é puxada como garantia durante a operação, aumentando o saldo em conta.

⇒ Leitura recomendada: Trava de Baixa com CALL – O Guia Completo

Trava de Baixa com PUT

Agora, vou mostrar um exemplo de trava de baixa com opções de venda (PUT), utilizando os mesmos strikes.

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Na venda do strike mais baixo (PETRW350), R$ 0,69 será creditado na minha conta.

Ao comprar o strike mais alto (PETRW355), precisarei desembolsar R$ 0,90, gerando uma operação de débito.

Ou seja, vou pagar R$ 0,21 para entrar nessa operação.

Se o mercado cair para R$ 25, quem tem o direito de vender a R$ 28,52 vai exercer o direito, comprando a ação por esse preço e vendendo a R$ 29,02, gerando um ganho de R$ 0,50.

Como o custo para entrar na operação foi de R$ 0,21, o ganho seria de R$ 0,29.

Se o mercado subir, ninguém vai querer vender por R$ 28,52, tornando as opções inúteis, e o valor alocado seria perdido.

Como essa é uma operação de débito, precisei ter dinheiro disponível na conta, sem utilizar margem de garantia.

Fonte: Invius Research

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