Compra a seco: como ganhar com as direções do mercado?

Você sabia que é possível investir pouco dinheiro e ter uma possibilidade de ganhos ilimitados? No mercado de opções, é possível ter esses ganhos exponenciais principalmente nas posições de compra a seco.

Guia Do Iniciante em Opções

Como sair do zero e dar seus primeiros passos no mercado de opções

Apesar disso, menos de 1% dos investidores pessoas físicas sabem o que é o mercado de opções, ainda que seja muito atrativo e vantajoso operar neste mercado.

Por isso, neste artigo, vou te mostrar como ganhar com a direção do mercado utilizando estratégia de compras a seco com opções.

O que é compra a seco?

Basicamente, é um tipo de operação especulativa.

Significa que o investidor monta uma operação com opção – seja ela de compra (CALL) ou de venda (PUT) – sem, necessariamente, ter seu respectivo título na carteira.

Etapas para uma compra a seco bem sucedida

Existem 4 passos principais para executar essa estratégia com sucesso. Veja a seguir:

1 – Análise de volatilidade dos ativos

Não adianta fazer a compra de uma opção a seco somente baseado na crença de que o mercado vá subir ou cair.

Quando o mercado está esperando muita volatilidade de um determinado ativo, a demanda pelas opções começa a aumentar, justamente porque este é um mecanismo de proteção.

Essa especulação do mercado é chamada de volatilidade implícita (IV). É ela quem vai medir se uma opção está cara ou não.

Logo, quando a volatilidade implícita sobe de mais, as opções ficam caras – e você não vai querer comprar uma opção que está cara.

Como analisar a volatilidade implícita?

Uma boa forma de descobrir se aquela opção está com um preço alto é olhando o IV percentil.

Isto é, o percentual do quão frequentemente determinado ativo tem aquela IV.

Dessa forma, o IV percentil te mostra qual a probabilidade da volatilidade ficar abaixo do nível que está agora. Se estiver acima de 50% é considerado médio-alto.

De forma simples, se a volatilidade implícita estiver alta e cair, a opção desvaloriza, ainda que o preço do ativo não tenha caído.

Se ainda não estiver claro, sugiro assistir ao vídeo a seguir em que explico na prática como usar essa ferramenta, que pode ser encontrada no site opções.net.br:

2 – Determinar os gatilhos de compra ou de venda

O segundo passo é determinar quais são os gatilhos de alta ou de baixa de um ativo.

Existem vários tipos de gatilhos, e você não precisa seguir só um. Veja só:

Análise gráfica

Como o nome sugere, utiliza-se padrões gráficos para determinar o momentum de determinado ativo.

Análise estatística

Aqui, fazemos o cálculo do desvio padrão do ativo, considerando quantos dias faltam para o vencimento.

Essa análise vai me dar as regiões de desvio.

Porém, quando o mercado está muito estressado, com muita incerteza, essas regiões podem falhar um pouco no curto prazo, mas  teremos um resultado com uma taxa de acerto muito alta e um retorno interessante no médio e longo prazo.

Análise de notícias e fundamentos

Ou seja, olhar o que está movimentando o mercado.

Uma dica legal para esse tipo de análise é montar a operação inversa quando o mercado estiver soltando notícias demais em uma única direção.

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Apesar de parecer contraintuito, o mercado já está saturado com as notícias dessa direção, então, qualquer pequeno indício para o lado contrário pode gerar uma movimentação enorme.

3 – Escolha das opções

Ok… Já sei que tenho que pegar volatilidade implícita baixa, e já defini meus gatilhos de alta ou de baixa, mas ainda tenho uma infinidade de opções para escolher.

O que fazer?

Particularmente, gosto de seguir dois pontos para me ajudar na escolha da opção:

Opções com vencimentos longos

Em média, para operações no Brasil, normalmente opero com opções de liquidez para 2 meses.

As opções que vencem mais cedo normalmente são mais baratas, porém as chances de conseguir pegar um resultado exponencial é menor.

Dessa forma, com opções de vencimentos longos, eu tenho tempo para deixar a opção correr e minha IV é menor.

Delta

Minha dica é escolher opções com Delta entre 0,10 e 0,30.

Esse intervalo me permite encontrar ativos com um custo mais baixo e melhor controle de risco.

4 – Determinar quantidade das opções

Esse é o grande pulo do gato.

Como sempre digo: a diferença entre o remédio e o veneno está na dosagem.

No entanto, isso vai depender de sua estratégia e de quanto você tem disponível para investir.

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O melhor é utilizar uma renda extra, não seu capital inicial. Essa é a regra mais absoluta do mercado de investimentos: nunca especular com o caixa, sempre use o fluxo de caixa para esse fim.

Quando iniciei no mercado, comecei a colocar meu capital em ações, Tesouro Direto, títulos de renda fixa, e o caixa que ia gerando, eu colocava um pedaço no mercado especulativo.

É neste sentido que surgiu o Sistema Diamante, em que a gente trabalha primeiro gerando caixa e renda, para depois financiar as estratégias especulativas.

Se você quer saber como gerar renda recorrente independente do momento da bolsa, conheça nossa metodologia.

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