As 3 melhores estratégias nos EUA

As 3 melhores estratégias nos EUA

As opções oferecem uma variedade de possibilidades para o investidor. As utilizações mais conhecidas são para a montagem de proteção de carteira ou para a especulação.

Mas existem estratégias mais eficientes e que oferecem um melhor retorno x risco no longo prazo, especialmente no mercado americano, onde a liquidez é muito maior e onde é possível operar com vencimentos mais longos.

Vamos apresentar neste artigo, as 3 melhores estratégias nos EUA que se beneficiam das características deste mercado, e são indicadas, tanto para geração de renda, quanto para o investidor que acredita na valorização de uma empresa no longo prazo.

 Estratégias nos EUA – Lançamento Sintético

 O vendedor (também conhecido como lançador) de opções de venda (PUT) assume a obrigação de comprar o ativo objeto caso a cotação após o vencimento esteja abaixo do strike da opção.

Mas para assumir essa obrigação ele exige um prêmio, e isto permite a geração de um fluxo de caixa recorrente (a operação pode ser repetida até que aconteça o exercício).

No mercado americano inclusive é possível receber esta taxa semanalmente.

Algumas premissas são importantes para garantir o bom gerenciamento desta estratégia:

  • Montar o Lançamento somente em empresas sólidas e lucrativas, que você compraria para a sua carteira de ações
  • Não pagar caro para assumir as ações em caso de exercício. Para isto é interessante analisar os múltiplos da empresa, como o P/L (Preço sobre o Lucro) e o P/VPA (Preço sobre o Valor Patrimonial por ação), e também fazer a venda de PUT fora do dinheiro (OTM), onde a probabilidade de ser exercido será menor.
  • Operar “coberto”, ou seja, ter o capital para eventualmente assumir a compra do ativo. As corretoras permitem que você opere alavancado, usando a margem de garantia. Porém use isto de forma moderada.
  • Busque receber taxas que compensem o risco de assumir a compra do ativo. Isto está relacionado com a volatilidade: se estiver baixa, talvez compense esperar para montar o Lançamento no ativo.
  • Caso a opção fique dentro do dinheiro (ITM), considere fazer a rolagem de vencimento. Isto pode ser feito indefinidamente no mercado americano, e pode ser feito enquanto estiver recebendo taxas adicionais para rolar.

Estratégias nos EUA – Lançamento Coberto

O vendedor (também conhecido como lançador) de opções de compra (CALL) assume a obrigação de vender o ativo objeto caso a cotação após o vencimento esteja acima do strike da opção.

E para não correr o risco do ativo subir muito, compra antecipadamente as ações e as mantém em carteira.

O prêmio recebido para assumir esta obrigação garante a geração de um fluxo de caixa recorrente.

E no mercado americano é possível montar a operação toda semana.

Esta operação também é conhecida como dividendo sintético e é uma excelente forma de rentabilizar as ações que você já possui em sua carteira.

As premissas são similares ao Lançamento Sintético, com diferença de que em caso de exercício, você tem a obrigação de vender as ações.

Mas se montou a operação coberta (já possuí as ações), e a venda de CALL for feita em um strike acima do preço de compra, então o eventual exercício encerrará a operação com o lucro das taxas recebidas.

 LEAPS

LEAPS é uma estratégia muito interessante para quem deseja ganhar com a direção de uma ativo sem precisar comprá-lo ou vendê-lo.

O racional é bem simples: consiste na negociação de opções com vencimento longo, normalmente superior a 1 ano. Algo que no mercado americano é bem tranquilo de encontrar e de montar.

A compra de uma CALL garante, até o vencimento da opção, o direito de comprar um ativo pelo valor do strike.

É uma forma de ganhar com a valorização do ativo em um prazo mais longo, gastando menos do que se fosse comprá-lo.

Já a compra de uma PUT garante o direito de vender o ativo pelo valor do strike.

É uma forma de montar hedge (proteção) contra a queda de um ativo em carteira.

A vantagem de operar LEAPS está na possibilidade de ganhar com a movimentação esperada, porém pagando apenas uma fração do valor do ativo.

As opções longas têm um desgaste pela passagem do tempo (efeito Theta) muito lento, o que permite ao investidor permanecer posicionado na operação enquanto aguarda pela movimentação do ativo.

E caso não ocorra, é possível vender a opção, reduzindo assim a perda com a operação.

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