Qual a melhor forma de investir nos EUA?

Uma grande vantagem de investir nos EUA é o número de possibilidades.

Porém, com grandes possibilidades vêm grandes dúvidas.

  • Qual a melhor forma de investir nos EUA?
  • Quais são os riscos?
  • Quais ações comprar?
  • Onde investir?

Mas calma, que hoje eu vou te dar algumas dicas para investir no mercado americano da forma mais lucrativa, com rentabilidades acima da média e com o menor risco possível.

Nos Estados Unidos temos  mais de 5.000 empresas listadas. Porém, não quer dizer que todas elas são interessantes para trabalharmos.

Então a primeira dica para começar a investir, é analisar o tipo de empresa com a qual vamos trabalhar.

Claro que a nossa primeira vontade é trabalhar com empresas como a Microsoft , que desde o seu começo já rendeu 336.570%, ou a Apple, que já rendeu 137.196,15%.

Porém nem sempre vamos conseguir pegar uma empresa com uma probabilidade de rendimento dessa dimensão.

Temos companhias mais sólidas e com rentabilidade menor, como a Coca-Cola (pouco mais de 1.000%), mas que oferecem muito menos riscos.

Mas o que precisamos analisar ao escolher uma empresa?

Um estudo realizado entre os anos de 1972 e 2017, com o objetivo de analisar quais as ações que mais valorizaram nesse período, mostrou que as empresas que tiveram o maior retorno durante todo esse período foram aquelas que apresentaram dividendos crescentes.

Mas mesmo quando vamos trabalhar com essas empresas, precisamos analisar 3 pontos fundamentais para garantir que não vamos entrar em uma enrascada.

Performance

Para analisar a performance de uma empresa, precisamos escolher empresas com lucro líquido crescente nos últimos 10 anos, com boa margem de lucro líquido.

Se a empresa tem boa margem de lucro líquido, significa que ela é uma excelente geradora de caixa, demandando pouca alavancagem para poder girar sua operação.

O ROI ( retorno sobre o capital que a empresa investiu) também é uma forma de analisar essa eficiência, principalmente para saber se esse valor está acima da inflação do mercado americano.

Porém, temos que ter muito cuidado ao analisar somente a performance de uma empresa, pois algumas vezes os números mostram um cenário fenomenal e do dia para a noite, a empresa quebra.

Isso nos leva ao segundo ponto.

Risco

Precisamos analisar também a quais riscos a companhia está submetida.

Para isso, podemos pegar alguns componentes importantes, como o ebtida, que mede o quanto a minha empresa gera de caixa.

Aqui, precisamos analisar se o ebtida cobre o passivo circulante da empresa, isso é, as obrigações que a empresa tem que pagar em até um ano.

Em caso negativo, a empresa vai ter que queimar caixa para cumprir suas obrigações, o que impacta diretamente no patrimônio líquido do investidor, ou vai ter que tomar mais dívidas.

Em ambos os casos, a situação pode se complicar no futuro.

Outra ponto importante a se analisar é a alavancagem, ou seja, o quanto que essa empresa está tomando de dívida.

Uma forma de analisar essa alavancagem é olhar para o indicar dívida/ebtida, que mostra em quanto tempo a empresa consegue quitar todas as suas dívidas.

Pegando a Microsoft, por exemplo.

A empresa tem uma excelente performance, com lucro líquido crescente, pagamento de dividendos crescente, ótima eficiência em termos de margem de lucro e retorno sobre o patrimônio líquido, com uma baixa alavancagem.

Porém, existe um terceiro ponto que precisamos olhar antes de começar a investir em uma empresa.

Preço

O preço das ações é muito impactado pelos ciclos de otimismo e pessimismo do mercado.

Por isso, precisamos acompanhar esses ciclos analisando dois indicadores, o preço/lucro, que consegue te mostrar em qual ciclo (alta ou baixa) a companhia está, e o preço/valor patrimonial por ação.

É esperado que boas empresas tenham um preço pouco maior em relação a outras empresas.

E é aqui que podemos utilizar o mercado de opções para diminuir o preço médio dessas ações, como mostrei no vídeo Como operar opções no mercado americano com apenas US$ 200.

Utilizando essa estratégia, você consegue operar no mercado americano da forma mais lucrativa, com o menor risco e sem precisar investir grandes quantidades de capital.

 

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