Essas 4 perguntas vão mudar os resultados da sua vida

Neste ano de 2024 eu completei 33 anos de idade e 15 anos de mercado.

Fui parar para fazer as contas e são 45,45% da minha vida dedicada a estudar os mercados e como investir melhor.

Só de Mercado de Opções já serão 12 anos de estudos, então quando comecei a ver esse negócio aqui no Brasil, era tudo mato ainda.

Mas eu quis levantar um ponto aqui que sempre chega para mim.

É recorrente entre os nossos assinantes e entre as pessoas que me procuram para começar a investir.

“Quanto vou ganhar?”

Essa é, disparada, a pergunta que mais recebo e é uma pergunta justa.

Todo mundo deveria saber o quanto vai ganhar ao investir em algo, correto?

Nem sempre!

Ou melhor, quase nunca.

Como assim?

A verdade é que não há garantias para nada na vida, mas sim possibilidades.

Quando escolhemos fazer uma graduação, não sabemos o quanto vamos ganhar, mas o quanto podemos ganhar.

Ao começar um novo emprego, sabemos o quanto vamos ganhar no presente, mas não no futuro.

Quando montamos um negócio também.

Apreciamos as possibilidades e montamos algo baseado naquilo, mas as coisas mudam muito no meio do caminho.

E por que trago isso aqui?

Porque na vida não existe certeza (exceto na morte) e nem estabilidade.

É tudo uma questão de possibilidades, probabilidade e risco.

Deixa eu voltar um pouco no tempo para falar disso…

Quando comecei a estudar o mercado financeiro, em 2009, estava cursando Ciências da Computação. 

Um ano depois, passei em um concurso e comecei a trabalhar na justiça federal do Rio Grande do Norte.

Em 2012, fui chamado para trabalhar em uma empresa da Rico Corretora e me vi diante de um cenário: Largar uma carreira dedicada ao desenvolvimento de softwares e ir para o mercado financeiro ou continuar na parte de desenvolvimento?

De forma intuitiva o que fazemos diante de um cenário desses? Avaliamos os possíveis ganhos, os riscos e a probabilidade de dar certo.

Não é algo racional, mas é algo instintivo, onde calculamos o retorno que teremos com o risco que estamos tomando.

Só que, ainda assim, não há nenhuma certeza envolvida, mas tomamos nossas decisões com base na suposição de ter uma alta probabilidade de dar certo.

Se pensarmos que aquilo tem baixa probabilidade de dar certo, não colocamos tudo que temos para tomar esse risco, correto?

Bom… Eu acredito que, nesse aspecto, a minha decisão acabou dando muito certo, mas é verdade que poderia dar errado também.

Só que o possível retorno que eu tinha frente ao risco que estava tomando compensava e acreditava que tinha muitas chances de dar certo.

E acaba que, nas diversas decisões da vida, passamos por esse cálculo intuitivo: retorno, risco e probabilidade.

Só que como falei, é intuitivo… Na maior parte das vezes não é algo racional e que trabalhamos isso no nosso consciente.

Mas uma coisa é fato: As coisas não começam a dar certo e ter resultados expressivos imediatamente.

Muitas vezes, nos vemos dando vários passos para trás e duvidando se fizemos a escolha correta.

Foi assim para mim diversas vezes na vida e em diversas escolhas.

As coisas levam tempo para darem resultados e, muitas vezes, ficam muito ruins antes de ficarem muito boas.

E, quando partimos para o mundo dos investimentos, o que muda? Nada!

Você vai avalia o potencial retorno, o risco e a probabilidade daquilo dar certo.

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Vai tomar sua decisão, vai ficar ruim antes de ficar muito bom e, se esperar o tempo adequado, vai colher os resultados.

Já passou por isso comprando alguma ação?

E por que levanto isso como um ponto importante?

Porque as pessoas vêm para o mundo dos investimentos buscando certeza.

Elas tentam fugir das incertezas da vida e ter um acolhimento da certeza de resultados no mercado financeiro.

Sabe o que acontece em muitos casos? Elas quebram ou caem em golpes tentando buscar uma coisa que não existe, mas que elas desejam intensamente.

Um dos maiores desejos do ser humano é ter estabilidade e certezas garantidas e, quando falamos de dinheiro, isso se intensifica loucamente.

Conseguimos adicionar um pouco mais de certeza? Claro! Mas a certeza nunca é absoluta.

Ações que pagam dividendos trazem um pouco mais de certeza nos rendimentos, o que traz um pouco mais de conforto, mas que não é garantido para sempre.

Então para que você não sofra ou não perca dinheiro tentando buscar uma certeza absoluta que não existe, você deve sempre levar para o consciente três perguntas fundamentais:

  1. Qual o risco?
  2. Qual o possível retorno?
  3. Qual a chance de isso dar certo?
  4. Vale à pena o retorno/risco associado a essa probabilidade?

Veja que a pergunta de número 3 nem sempre poderá ser respondida de forma objetiva e ela é a que mais trava as pessoas de tomarem uma decisão.

Não só as decisões de investimentos, mas as decisões da vida também.

Então para facilitar, você pode colocar uma medida subjetiva também como: Alta, média ou baixa.

Isso, com certeza, facilitará nas suas decisões.

Mas aqui está o mais importante: Não delegue as suas escolhas.

Como assim?

Como as pessoas não conseguem responder a essas perguntas com objetividade, o que elas fazem?

Delegam a responsabilidade e se, aquilo não der certo, não é culpa dela e sim de outra pessoa.

Isso é o pior poço de frustrações que você pode construir na sua vida e minar completamente a sua capacidade de tomar as próprias decisões com base na avaliação de retorno, risco e probabilidade.

Entenda que, se algo tem 99% de chances de dar certo, ainda existe 1% de chances de dar errado (e pode acontecer).

E é por isso que afirmamos: Não existe certeza absoluta!

Ao decidir fazer um investimento, sempre pare e pense nessas três perguntas que citei acima.

E, ao escolher seguir adiante, assuma a responsabilidade e entenda que ela pode dar errado e que está tudo bem, pois a soma dos ganhos e perdas serão positivos se você avaliar esses quatro aspectos.

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